domingo, 3 de abril de 2011

SER ATOR É MAIS DO QUE DECORAR UM TEXTO!



Ser ator não é somente decorar um texto e dizê-lo. Isso qualquer pessoa é capaz de fazer.
Ser ator é se aprofundar em estudos, dedicar-se, atualizar-se.

Se tornar invisível aos olhos dos espectadores e ceder lugar ao personagem.

Para tudo isso é necessário estudo, preparação. Sem esse empenho você será apenas um decorador de textos e proclamador de palavras sem sentido.


Seguem duas dicas de livros. Assim como vocês, eu também estou estudando.
Boa Leitura.

O Ator Invisível – Yoshi Oida
Yoshi Oida – Ator, diretor e professor integrou desde 1968 a companhia teatral de Peter Brook, em Paris.

Nesse livro que é um manual prático da arte de atuar, Yoshi demonstra a amplitude e profundidade de suas experiências. 


Mostra técnicas do Oriente e Ocidente, do tradicional e do experimental, do texto escrito e do improvisado, do cinema e do teatro, do corpo e da voz.

Cada parte técnica é exemplificada por pequenas e delicadas historias. É extraordinário o alcance de habilidades que o torna único e especialmente qualificado para falar sobre o oficio do ator.

“O ator jamais deve ser visto e sim a sua interpretação, e esta deve ser de supremo e estudado controle, para definir e expor em profundidade.”, diz Yoshi.

Como diz Peter Brook sobre o livro “Um Ator Invisível”: “Yoshi Oida mostra como os segredos e os mistérios da interpretação são inseparáveis de uma ciência precisa, concreta e detalhada, aprendida no calor da experiência. As lições vitais que ele nos passa são apresentadas de maneira tão luminosa e graciosa que as dificuldades, freqüentemente, tornam-se invisíveis.”

A Porta Aberta – Peter Brook
Usando de suas próprias experiências o diretor Peter Brook examina em três ensaios a questão “O que é Teatro?”

Abordando que Teatro não é como um acontecimento cultural, mas sim como um acontecimento de cultura.

Mesmo que em algumas civilizações, como o Ocidente, o Teatro seja considerado um divertimento, outras culturas o observam como algo muito íntimo.

Brook exibe, como diretor, como conseguir corresponder às necessidades emocionais dos espectadores.

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