quinta-feira, 28 de abril de 2011

MUSICAL - O FANTASMA DA ÓPERA


O Fantasma da Ópera (no original em inglês: The Phantom of the Opera) é um musical composto por Andrew Lloyd Webber, baseado no romance homônimo de Gaston Leroux. As músicas foram compostas por Andrew Lloyd Webber, com letras de Charles Hart e letras adicionais por Richard Stilgoe. O musical narra a história de uma bela soprano, Christine Daaé, que passa a ser a misteriosa obsessão de um gênio musical conhecido como "O Fantasma da Ópera", já que ninguém o vê nem sabe quem é. O álbum deste musical está na lista dos 200 álbuns definitivos no Rock and Roll Hall of Fame.


The Phantom of the Opera abriu no West End, em Londres, 1986. A produção foi dirigida por Hal Prince, coreografada por Gillian Lynne e o seu design teve encarregue por Maria Bjornson, com a direcção das luzes por Andrew Bridge. Em 2008, a producção do West End atingiu as 9000 performances. Em 9 de janeiro de 2006, a produção de Nova Iorque se tornou o espectáculo da Broadway com o maior tempo de exibição, com sua performance de número 7486. De acordo com o website oficial, The Phantom of the Opera é a produção de entertenimento com mais sucesso da história, com, mais de 5 bilhões de dólares, em 2007. O musical é considerado a maior atração teatral de todos os tempos. A esperada seqüência do musical, Love Never Dies, estreou em Londres em fevereiro de 2010, chegando aos palcos da Broadway em novembro do mesmo ano.


Produções originais do West End e Broadway

The Phantom of the Opera abriu no Her Majesty's Theatre em Londres em 9 de Outubro de 1986, com o elenco composto por Michael Crawford no papel principal, Sarah Brightman como Christine e Steve Barton como Raoul. Atingiu as suas 9000 performances em 31 de Maio de 2008.

O musical abriu na Broadway, no Majestic Theatre, em 26 de Janeiro de 1988 e é o musical com maior tempo de exibição, quebrando o recorde de Cats, em Janeiro com a sua performance nº 7,486. Crawford, Brightman e Barton formaram o elenco original na produção de Nova York, e Judy Kaye teve o papel de Carlotta. O fantasma já foi representado por vários atores, sendo seus últimos, Ramin Karimloo, Howard McGillin e John Cudia.

O musical ganhou mais de 50 grandes prémios do teatro, e ganhou ambos Olivier Award and Tony Award para o melhor musical, no West End e na Broadway. Ambas as produções de Londres e Nova York continuam a ser representadas. De acordo com o website oficial, o musical foi representado em 124 cidades, em 25 países e visto por mais de 100 milhões de pessoas. Com o total de $5.1 biliões, The Phantom of the Opera é o evento de entertenimento com mais sucesso de sempre. A produção da Broadway fez mais de US $715 milhões, fazendo dele o espectáculo da Broadway com mais sucesso da história. Em sinal da sua popularidade, The Phantom of the Opera ficou em segundo lugar na "Nation's Number One Essential Musicals" da BBC.

Personagens principais

o O Fantasma da Ópera (tenor / barítono) - Nasceu com uma deformidade parcial no rosto, o Fantasma é um gênio compositor, músico e, por vezes, um mágico, que se esconde por detrás de uma máscara branca e é conhecida pelos administradores e atores da ópera como o "Opera Ghost".


o Christine Daaé (soprano) - Uma garota sueca, bailarina e cantora do coro do "Opera Populaire". Embora talentosa, ela precisava de prática até o Fantasma levá-la sob a sua asa e ensiná-la a cantar.


o Raoul, Visconde de Chagny (barítono / tenor) - O patrono do "Opera Populaire" e amor de infância de Christine.


o Carlotta Giudicelli (soprano) - A arrogante diva da Ópera, terá muito ciúmes de Christine após seu grande sucesso.


o Madame Giry (mezzo-soprano) - A amante do balé da Ópera, e "porta-voz" do Fantasma.


o Meg Giry (mezzo-soprano) - A filha de Madame Giry, um membro do balé e do coro, melhor amiga de Christine.


o Monsieur Richard Firmin (barítono) - O ranzinza administrador do "Opera Populaire".


o Monsieur Gilles André (barítono) - O leviano administrador do "Opera Populaire".


o Ubaldo Piangi (tenor) - O líder dos tenores da Ópera, marido de Carlotta Giudicelli.


o Joseph Buquet (barítono / baixo) - O chefe da Opéra Stagehand, sabe alguma coisa sobre a identidade do fantasma.

O Fantasma da Ópera no Brasil

A partir de abril de 2005, o musical iniciou sua temporada no Brasil, em São Paulo, no Teatro Abril, e com data de encerramento para abril de 2007, após estender sua temporada duas vezes. Como o fantasma, atuou Saulo Vasconcelos, que também fez o mesmo personagem na montagem no México.

Elenco Original Brasileiro:


o Christine - Sara Sarres e Kiara Sasso (Alternante)


o Substituição de Bianca Tadini e Daniela Veiga


o O Fantasma - Saulo Vasconcelos


o Raoul - Nando Prado


o Carlotta - Edna D'Oliveira


o Meg Giry - Carolina Puntel


o Madame Giry - Paula Capovilla


o Firmin- Jhonatas Joba


o André - Homero Velho.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O DESAFIO DE FAZER CINEMA NO BRASIL

Diretor ‘marginal' na época do Cinema Novo — final da década de 50 até início dos anos 70, é de Paulo César Saraceni, a famosa frase: “uma idéia na cabeça e uma câmera na mão”. Entretanto, esse cineasta carioca, 69 anos, assim expressou o ideal estético do momento pela coragem em desafiar o sistema, não apenas pela necessidade de dar resposta à forma, a um estilo ou de popularizar campanhas que favorecessem determinados círculos ou projetos.

“Falei isso para o Glauber em um momento de conversa informal. Enfim, ele gostou e espalhou de uma maneira fantástica, tanto que acabou gravada como sendo uma idéia original sua. Mas, em 1976, em seu livro Revolução do Cinema Novo, revelou que a frase era minha, porém, pode ser muito bem nossa, porque foi extraordinariamente divulgada por ele. Glauber era como um irmão para mim”, declara.

Saraceni foi um dos precursores do cinema novo, e entre os seus mais importantes trabalhos estão os longas-metragens Porto das Caixas (1964); Integração racial (1964); O desafio (1965); Capitu (1968); A casa assassinada (1971); Amor, carnaval e sonhos (1972); Ao sul do meu corpo (1982); Natal da Portela (1988); Bahia de todos os sambas (1996); O viajante (1998); Banda de Ipanema — a folia de Albino Pinheiro (2000), e os curtas Caminhos (1957) e Arraial do Cabo (1962).
 Já perdeu a conta das premiações que recebeu e, graças a uma delas — pelo filme Arraial do Cabo — foi contemplado com uma bolsa de estudos que lhe deu o direito de frequentar o Centro Experimental de Cinema em Roma, na Itália. Entre seus prêmios estão: Candango de Melhor Filme e também Melhor Diretor, no Festival de Brasília, por A casa assassinada, Candango de Melhor Roteiro, no Festival de Brasília, por Capitu e Fipresci no Festival de Moscou; Especial do Júri, no Festival de Brasília e Festival de Cinema Brasileiro de Miami, pelo filme O viajante.
 Saraceni iniciou sua carreira no cinema de forma muito curiosa: Era jogador de futebol — juvenil do Fluminense, em 1950, e conheceu um certo diretor do clube, que era ninguém mais do que o romancista (autor de quinze romances, reunidos sob o título geral de Tragédia burguesa), crítico de cinema e literatura, ensaísta político e tradutor, Otávio de Faria, fundador do legendário Chaplin Club, organização destinada ao estudo dos problemas do cinema.
 “Fui pentacampeão no juvenil e estava muito empolgado como jogador, mas o contato com o Otávio me levou para o lado do cinema. Admirava-o muito por ser uma pessoa fantástica e saber muito sobre as coisas da vida. Devido à convivência, passei a aprender cinema com ele e, aos poucos, fui me desligando do futebol, como jogador, mas ainda sou muito apaixonado por esse esporte”, confessa.
 A princípio, Saraceni pensava em escrever para o cinema, fazer críticas, porque não se imaginava dirigindo um filme. Depois, teve uma passagem pelo teatro, fazendo assistência de direção. Ficou por lá algum tempo, mas o seu negócio era mesmo o cinema e, decidido, realizou o seu primeiro vídeo: o curta-metragem Caminhos, que participou do Festival Internacional de São Paulo, em 1957.

Logo depois, se uniu com o também cineasta Joaquim Pedro de Andrade, diretor do célebre Macunaíma (1969), e realizaram diversos trabalhos. “Com o material disponível que tínhamos, que era uma câmera, começamos a fazer filmes para o cinema. Realizamos então Arraial do Cabo. Joaquim Pedro estava na produção desse filme”, conta Saraceni. Arraial do Cabo foi premiado em Santa Margherita, Itália, dado omitido dos noticiários brasileiros da época.

Porto das Caixas, 1964, foi o próximo trabalho de Saraceni e um dos primeiros longas-metragens do Cinema Novo. Uma adaptação da obra de Lúcio Cardoso, escritor mineiro de Curvelo, radicado no Rio, autor de seis romances, seis novelas, três peças teatrais, um livro de poesia, um longa-metragem inacabado e dois roteiros. Esse filme foi o primeiro da trilogia de adaptações para o cinema de obras de Lúcio Cardoso, por Paulo César Saraceni, seguido por A casa assassinada (1970) e O viajante.

Então veio o golpe militar de 1964 que também tentou barrar o ideário do Cinema Novo. “Aconteceu a interrupção do processo. Era um momento político muito revolucionário. Foram tempos ricos, fortes e o Cinema Novo veio para marcar toda essa época”, declara.

O Cinema Novo constitui, como conjunto, a maior expressão de produção cinematográfica do Brasil. Era essencialmente política a proposta daqueles jovens cineastas: Saraceni, Glauber Rocha, Leon Hirszman, Eduardo Coutinho, Joaquim Pedro de Andrade, Maurice Cappovilla, Ruy Guerra, Cacá Diegues e Nelson Pereira dos Santos, desnudando a realidade brasileira, em uma época — entre o Estado Novo e o golpe de 1964 — marcada por mobilizações de trabalhadores e estudantes, que visavam mudar a realidade de miséria e profundas injustiças sociais.

Havia uma enorme vontade de se fazer uma revolução cinematográfica. Para isso, inspiravam-se no neo-realismo italiano e no Cine-Olho russo, de Dziga Vertov — que construiu o filme documental ao registrar o dia-a-dia soviético, considerando o cinema como instrumento de difusão dos ideais revolucionários, mas, inventando uma nova fórmula, espontânea, ousada e propositalmente descolonizada em relação aos padrões de Hollywood.

O desafio ao sistema


Saraceni não se intimidou com o golpe e fez O desafio, um lance de verdadeira disputa contra o sistema, dez meses depois de se instalar. “Eu tinha planejado fazer um filme falando da libertação da mulher, como havia abordado em Integração Racial, mas veio o golpe e me fez mudar de idéia”, argumenta.
 “Naquele momento parecia que tudo era proibido, ameaçador — com muitos tanques na rua — e eu fiz um longa-metragem violento contra a ditadura. Consegui realizá-lo em 23 dias, de uma forma bem improvisada, e com a câmera na mão. Posso dizer que neste filme realizei, por completo, a convicção de ‘uma idéia na cabeça e uma câmera na mão', porque não existe um plano sequer que não seja com a câmera na mão”, diz. Lembramos que câmera na mão significa, no caso, a filmagem sem o uso de apoio ou tripé.
 “O filme relatava o que estávamos vivendo naquele momento. Um documentário subjetivo, porque falava da realidade em ficção. Corri com as filmagens para participar do Primeiro Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro, realizado em Copacabana, em 1965”, acrescenta.
 Mas, como já se esperava, O desafio foi barrado. Aprovado por toda a comissão do festival, mas barrado pelo seu presidente, o governador do Rio, na época, Carlos Lacerda, que participou do golpe — mais tarde, ao se sentir desprezado pelos golpistas, veio a se tornar “opositor”.
 Novamente Paulo César Saraceni não se intimidou e conseguiu, junto à comissão que aprovara o filme, que ele fosse exibido paralelo ao festival. “Eles acharam que eu sofri uma injustiça e me deram o direito de exibi-lo informalmente, nos mesmos dias do festival, mas em local diferente, sem constar na programação e nem concorrer a prêmios oficiais”, explica.
 Grandes cineastas internacionais, como Roberto Rosselini e Vincent Minnelli, estavam presentes no festival, além de gente de cinematecas do mundo inteiro. Saraceni tratou de espalhar para todos a notícia de que seu filme passaria em outro lugar, porquê e como. O resultado foi que O desafio acabou ganhando três prêmios, extra-oficialmente. Além disso, ficou conhecido por todo o Brasil e no mundo, com o desagrado da ditadura, o que trouxe alguns prejuízos para Saraceni.

Acusado de comunista, anarquista, marginal e tudo o mais que à ditadura interessasse atribuir às suas vítimas, sofreu perseguições nas décadas de 60 e 70, sendo preso, por várias vezes, e torturado. “Não quero falar desse assunto, só posso dizer que não foi nada fácil. Uma realidade muito dura. Desde garoto, sempre me envolvi em política. Quando ligado a Luiz Carlos Prestes, entregava cédulas do Partido Comunista pelas ruas. Adulto, preferi me desligar de partidos, mas defender um ideal”, lembra.

Além dos traços políticos, uma forte característica da obra de Saraceni é a presença da música: em O desafio, Maria Bethânia canta Carcará, no show Opinião. O filme tem também a presença musical de Mozart, Villa-Lobos, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso e Edu Lobo; Bahia de todos os sambas parece o show dos baianos, em Roma; em Porto das Caixas, a música foi criada por Tom Jobim, o que se repete em A casa assassinada e em O viajante. No Banda de Ipanema — a folia de Albino Pinheiro, fica documentado o trabalho da banda que, durante a ditadura militar, fazia política através da música.

E está tudo acertado para Saraceni. No próximo ano realizará mais um longa, produção que liga o Brasil à Itália, que terá cenas no Rio de Janeiro e em cidades italianas: Veneza, Milão, Verona e Nápoles. No elenco, a atriz italiana Isabella Rossellini, filha do cineasta Roberto Rossellini, além dos atores brasileiros Gianfrancesco Guarnieri, Ney Latorraca e Ana Maria Nascimento e Silva.

Com o título de Ângelo — espelho da memória, o filme é uma adaptação do romance, de mesmo nome, do advogado, escritor e irmão de Paulo César Saraceni, Sérgio Saraceni — autor também do recente Luzes de Copacabana. “É a trajetória de imigrantes italianos no Brasil, com relatos na Itália. Em partes, entra na minha própria vida, porque alguns personagens contam as histórias de parentes meus”, confidencia.

O filme toca em questões polêmicas. “Paralela à história de uma tia minha, há um personagem que se torna líder do sindicato dos bancários e, por isso, por defender os interesses revolucionários, é preso e torturado, não de maneira física, mas psicológica, porque tentam fazer com que se transforme em um traidor e entregue todos aqueles que participavam da guerrilha. Acredito que hoje ninguém vai me prender e nem me torturar por falar de tortura neste país”, brinca.

Saraceni acredita que já é tempo do cinema brasileiro retomar o seu lugar, praticamente destruído pela ditadura: “O cinema dos anos 60 e anos 70 foi algo importantíssimo. Agora todo mundo está acordando para saber como vai ser. E tem que haver mudanças; uma revolução democrática.”


Fonte: http://www.anovademocracia.com.br








quarta-feira, 13 de abril de 2011

A ARTE DE FAZER TEATRO

O teatro é uma arte que encanta quem assiste e quem faz. Grande parte dos jovens já passaram pela experiência de se apresentar em uma peça de teatro quando crianças. Mas para alguns o teatro foi além da escola e passou a fazer parte das suas vidas.


Muitos jovens fazem teatro para se livrar da timidez, para se expressar melhor ou apenas como um hobbie. No meio teatral há pessoas de todos os tipos, idades, raças, ‘sexos’. E todos se respeitam. Há uma cumplicidade maior, há uma abertura para o novo, para o diferente. É um clima de liberdade, e se aprende muito com isso.


O teatro pode também ajudar em outras profissões. “Ajuda no relacionamento com pessoas. E questões mais técnicas também, por exemplo, como impostar a voz em público, como usar a respiração corretamente, como improvisar em uma apresentação, enfim. Por essa liberdade que os jogos teatrais te ensinam, é possível ‘brincar’ mais com essa questão da apresentação pessoal.


No entanto, algumas pessoas se envolvem tanto com essa arte que fazem do teatro sua profissão, como no meu caso. Independente de onde você quer chegar com o teatro, acho muito válido experimentar e deixar o teatro te levar… Talvez você entre, ache legal e veja que não é bem aquilo que quer para a vida. Talvez entre despretensiosamente, como foi meu caso, e se apaixone tanto que queira aquilo para o resto da vida. Qualquer experiência com o teatro é válida, vai te fazer crescer de alguma forma, vai te mudar, te fazer evoluir.


Na minha opinião, ao contrário do que muitos pensam, teatro não é apenas dom. É técnica, é estudo, é repetição, é ensaio. Quanto mais o ator estudar, se esforçar, assistir peças, ler bastante, mais ele consegue aprimorar a prática. Teatro é puro sentimento, dedicação, repetição, até chegar no ponto, até descobrir o enigma, que é o personagem. É uma prática que não se esgota.

domingo, 10 de abril de 2011

MEDO DE AMAR - William Shakespeare

Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.

Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.

Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.

Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.

Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

(William Shakespeare)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

SEMANA PRÁ DANÇA - TRÊS LAGOAS E CAMPO GRANDE


Evento em alusão ao "Dia da Dança",  a ser realizado em Três Lagoas e Campo Grande. As entradas são gratuitas. Aproveite, venha prestigiar e traga seus amigos, vizinhos e familiares.

Para baixar a programação completa, clique no link: http://www.4shared.com/document/zyGxm99k/semana_pra_dana_programao.html.

Esperamos vocês!!!

LANÇAMENTO DE LIVRO: COMO ATUAR E FALAR EM PÚBLICO


COMO ATUAR E FALAR EM PÚBLICO
Sob os Holofotes

Transforme seu Medo em Energia Positiva
Discurse e Atue com Segurança e Competência


Você está cansado de sofrer com o medo dos holofotes? Já cansou de se sentir aterrorizado ao ter de discursar ou atuar na frente de outras pessoas, ou tentou evitar situações como essa a qualquer preço? Se sim, Como Atuar e Falar em Público é perfeito para você!

O livro é um guia extensivo dos princípios, métodos e estratégias que podem ajudá-lo a superar o medo do palco e a criar toda uma nova possibilidade para falar e atuar em público confortavelmente e com confiança.

Você descobrirá como:

 • Romper seus sentimentos de medo intenso e perda do controle associados com o discurso ou atuação em público.
 • Minimizar os sintomas físicos desconfortáveis associados ao pânico.
 • Reduzir o pavor da antecipação de um discurso ou atuação.
 • Eliminar sua necessidade de evitar situações de discurso ou atuação por causa do medo.
 • Criar um estado mental e corporal relaxante e confortável ao se preparar para um discurso ou atuação.

Este livro é para todas as pessoas que falam em público. Direcionado também para atores amadores e profissionais, e estudantes de artes e comunicação.

 A AUTORA ESTÁ DISPONÍVEL PARA ENTREVISTAS

SOBRE A AUTORA

Janet Esposito, M.S.W., é líder de seminários, coach motivacional e psicoterapeuta em Danbury, Connecticut. Ela é presidente da The SpotLight, LLC, uma empresa especializada em ajudar as pessoas a superar o medo do palco e a criar novas possibilidades com confiança e coragem. Ela fala por experiência própria, uma vez que teve de superar seu próprio pavor de discurso público, e agora experimenta um nível de conforto e confiança que ela nunca antes imaginou ser possível. Em seu curso Chega de Ter Medo do Palco (“No More Stage Fright”), ela tem ajudado centenas de pessoas a superar seus medos através de sua compaixão, inspiração e entendimento profundo do problema e da solução!

M.BOOKS DO BRASIL EDITORA LTDA
CONTATO PARA DIVULGAÇÃO: Patrícia Rosa
Fone: 11 3645-0415 E-mail: divulgacao@mbooks.com.br
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terça-feira, 5 de abril de 2011

PEÇA "INCONTORNÁVEIS, UM TEATRO DE INCOERÊNCIA E HORROR", No Teatro Sesc-Horto

Dia 16 e 17 de Abril as 20hs no Teatro Prosa (Sesc Horto), O Espetáculo "Incontornáveis- Um Teatro de Incoerência e Horror" com nova Roupagem, em nova Temporada.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O ATOR INVISÍVEL - YOSHI OIDA [Download]

Yoshi Oida – Ator, diretor e professor integrou desde 1968 a companhia teatral de Peter Brook, em Paris.

Nesse livro que é um manual prático da arte de atuar, Yoshi demonstra a amplitude e profundidade de suas experiências. 

Mostra técnicas do Oriente e Ocidente, do tradicional e do experimental, do texto escrito e do improvisado, do cinema e do teatro, do corpo e da voz.

Cada parte técnica é exemplificada por pequenas e delicadas historias. É extraordinário o alcance de habilidades que o torna único e especialmente qualificado para falar sobre o oficio do ator.

“O ator jamais deve ser visto e sim a sua interpretação, e esta deve ser de supremo e estudado controle, para definir e expor em profundidade.”, diz Yoshi.

Como diz Peter Brook sobre o livro “Um Ator Invisível”: “Yoshi Oida mostra como os segredos e os mistérios da interpretação são inseparáveis de uma ciência precisa, concreta e detalhada, aprendida no calor da experiência. As lições vitais que ele nos passa são apresentadas de maneira tão luminosa e graciosa que as dificuldades, freqüentemente, tornam-se invisíveis.”

Para quem estiver disposto a conhecer o livro, segue abaixo o link para download:

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domingo, 3 de abril de 2011

SER ATOR É MAIS DO QUE DECORAR UM TEXTO!



Ser ator não é somente decorar um texto e dizê-lo. Isso qualquer pessoa é capaz de fazer.
Ser ator é se aprofundar em estudos, dedicar-se, atualizar-se.

Se tornar invisível aos olhos dos espectadores e ceder lugar ao personagem.

Para tudo isso é necessário estudo, preparação. Sem esse empenho você será apenas um decorador de textos e proclamador de palavras sem sentido.


Seguem duas dicas de livros. Assim como vocês, eu também estou estudando.
Boa Leitura.

O Ator Invisível – Yoshi Oida
Yoshi Oida – Ator, diretor e professor integrou desde 1968 a companhia teatral de Peter Brook, em Paris.

Nesse livro que é um manual prático da arte de atuar, Yoshi demonstra a amplitude e profundidade de suas experiências. 


Mostra técnicas do Oriente e Ocidente, do tradicional e do experimental, do texto escrito e do improvisado, do cinema e do teatro, do corpo e da voz.

Cada parte técnica é exemplificada por pequenas e delicadas historias. É extraordinário o alcance de habilidades que o torna único e especialmente qualificado para falar sobre o oficio do ator.

“O ator jamais deve ser visto e sim a sua interpretação, e esta deve ser de supremo e estudado controle, para definir e expor em profundidade.”, diz Yoshi.

Como diz Peter Brook sobre o livro “Um Ator Invisível”: “Yoshi Oida mostra como os segredos e os mistérios da interpretação são inseparáveis de uma ciência precisa, concreta e detalhada, aprendida no calor da experiência. As lições vitais que ele nos passa são apresentadas de maneira tão luminosa e graciosa que as dificuldades, freqüentemente, tornam-se invisíveis.”

A Porta Aberta – Peter Brook
Usando de suas próprias experiências o diretor Peter Brook examina em três ensaios a questão “O que é Teatro?”

Abordando que Teatro não é como um acontecimento cultural, mas sim como um acontecimento de cultura.

Mesmo que em algumas civilizações, como o Ocidente, o Teatro seja considerado um divertimento, outras culturas o observam como algo muito íntimo.

Brook exibe, como diretor, como conseguir corresponder às necessidades emocionais dos espectadores.

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SARAU LÍTERO-MUSICAL " FOGO DE CHÃO "

SARAU LÍTERO-MUSICAL " FOGO DE CHÃO " - DIA 08 DE ABRIL  DE 2011
LOCAL: CTG FARROUPILHA

sábado, 2 de abril de 2011

O QUE É SER ATOR - Por Paulo Autran



Trechos de entrevistas para diversos veículos reunidas no site do Instituto Moreira Salles:

Intuição – “Pode acontecer, numa construção de um personagem, aquele dia abençoado de intuição. E tem outras vezes em que esse dia não chega. Vem a temporada toda, a temporada acaba, e você diz: ‘Não teve aquele dia’. Aí é triste. Você faz porque o texto te leva, o teu personagem te leva, mas você sabe que não atingiu, digamos, o fundo, não foi lá. Acontece. O mais engraçado é que a sua opinião nem sempre coincide com a dos outros.”

Verdade – “Um dos melhores exercícios que eu acho em teatro para desenvolver a imaginação do ator é mandar ele dizer ‘Eu quero tomar café’ de n maneiras distintas, porque com isso essa simples frase pode ter muitos significados. Ele só tem que dizer isso, ‘Eu quero tomar café’, então tem que falar essas palavras como se estivesse dizendo ‘eu te amo’, ou ‘eu te odeio’, ou ‘minha mãe acabou de morrer’, ou ‘ainda vou te matar’, e assim por diante. O importante na interpretação é o que o personagem tem em mente ao dizer as frases do texto. Isso é que faz uma interpretação ser verdadeira ou não. Quando o ator decora seu texto feito um papagaio e solta simplesmente as palavras, ele não vai causar impressão alguma.”

Leitura e interpretação – “Não há melhor exercício para um ator do que interpretar um texto escrito só para ser lido. É outro tipo de esforço. Você tem a questão do ritmo, de como transmiti-lo ao vivo para uma plateia. É fantástico. A valorização da palavra é diferente da de um diálogo. O diálogo é escrito para ser dito, e aquele texto, não.”

Estrelas – “Não adianta uma atriz pensar assim: ‘Eu vou ser uma estrela’. O público é quem faz as estrelas. De repente, em um espetáculo de principiantes, você se surpreende com aquela menina no palco que nem é tão bonita assim, mas que tem um negócio que você não tira os olhos dela. Por quê? Porque ela tem carisma. Ela um dia vai ser estrela. Então, são seres que, parece, a natureza botou a mão em cima e abençoou. É a mesma coisa na pintura, na arquitetura: tem gente que tem dom. Teatro é arte, então, não é todo mundo que pode ser artista. Muitas pessoas aprendem, muitas pessoas fazem direitinho e não chegam lá.”

Autobiografia – “Foram pouquíssimos os personagens que eu fiz com os quais eu tinha algum ponto de contato. Um deles, em Depois da queda, de Arthur Miller, tinha muitos pontos de contato comigo, com o que eu estava pensando naquela ocasião, com o que eu achava da guerra, da violência, do mal que cada um trás dentro de si, e que nós somos obrigados a conviver com o mal dos outros e com o nosso mal também. Tudo isso batia naquele tempo, embora a vida do personagem fosse totalmente diferente da minha. Mas eu nunca joguei, conscientemente, a minha infância na criação de um personagem – devo fazer isso inconscientemente.”

Permanência – “Esse fato de o teatro ser efêmero, para mim, é um dos seus encantos. Se eu acreditasse, por exemplo, na vida eterna, talvez me preocupasse em não ficar tanto como vão ficar os autores, quanto vão ficar os filmes, quanto vão ficar os programas de televisão, se é que eles vão poder ser guardados por todos os séculos. Mas para mim não é nenhum problema não ser eterno.  E não me interessa a mínima, depois que eu acabe, o que é que vai acontecer.”

sexta-feira, 1 de abril de 2011

ESPETÁCULOS DO PALCO GIRATÓRIO ESSE MÊS!!!

EDITAL DE SELEÇÃO PÚBLICA DE APRESENTADOR PARA AS EDIÇÕES DO PROJETO “MS CANTA BRASIL – 2011”


30/03/2011 | Rodrigo Lopes da Costa
O Presidente da Fundação de Cultura de MS, no uso de suas atribuições legais, e pela competência outorgada pelo Decreto nº 12.750, de 12 de maio de 2009, para conhecimento dos interessados, comunica a todos, que estão abertas as inscrições para a seleção de apresentador para as edições do projeto “MS Canta Brasil – 2011”, conforme as regras e prazos a seguir estabelecidos, que serão regidos pela Lei 8.666/93 e suas alterações e por este Edital, que corresponde ao seu REGULAMENTO DE SELEÇÃO.