sexta-feira, 30 de abril de 2010

Revista "FILME CULTURA" volta a ser editada

Dica quentíssima da "Arte&Cultura" - a revista FILME CULTURA volta a ser publicada - agora em sua 50ª edição, depois de mais de 20 anos.

- Vejam abaixo sobre a história da publicação - o retorno em grande estilo - a Edição Histórica - o website e todas as novidades. www.filmecultura.com.br.

"A revista Filme Cultura, uma referência de leitura sobre cinema no Brasil entre 1966 e 1988, volta a ser publicada em abril de 2010. O novo projeto Filme Cultura consiste, além da revista, no lançamento deste website e da coleção histórica em versões fac-símile e microfilmes, esta em convênio com a Biblioteca Nacional. Para viabilizar o projeto, foi feita uma parceria entre o CTAv e o Instituto Herbert Levy, com patrocínio da Petrobras através dos incentivos da Lei 8.313/91 (Lei Rouanet).

A publicação será trimestral e poderá ser adquirida em livrarias de referência. A lista de pontos de venda será constantemente atualizada no website. A revista também será distribuída gratuitamente a bibliotecas e instituições culturais de todo o país. A coleção histórica em fac-símile também estará à venda a partir de julho. A versão em microfilmes pode ser consultada na sessão de periódicos da Biblioteca Nacional."

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Danças e audiovisual agitam o 28º Sarau dos Amigos


O 28º Sarau dos Amigos entra na dança e comemora o Dia Internacional da Dança. O encontro cultural que acontece toda última quinta-feira do mês no bairro Universitário recebe no próximo dia 29 de abril o bailarino e diretor teatral Jair Damasceno, primeiro homem a dançar profissionalmente em Campo Grande. Além de sua performance, o público confere apresentações do Grupo folclórico Nidal Abdul, com um dabke masculino e uma dança de casal libanesa, e o Grupo de Street Dance "Ferme la bouche".

Entre os músicos já confirmados o Sarau dos Amigos recebe a banda Azuz e o cantor sertanejo Nelsão da Viola, que compôs uma música especialmente para o Sarau. A artista plástica Daniele Gomez, moradora da comunidade, expõe suas telas na varanda do encontro.
Audiovisual também é destaque nesta edição do encontro. O campo-grandense Emilson Ferreira vem da cidade de Rio Branco, capital do Acre, e mostra no bairro Universitário uma série de mini docs da série “Coisas do Acre”. São cinco vídeos, de um minuto cada, que valorizam a cultura do povo amazônico daquela região. Outro vídeo de destaque na noite é o documentário “O que é cafona pra você?”, recém estrelado com direção de Fernanda Versolato, que mostra diversos depoimentos sobre o tema na cidade de Campo Grande.
Serviço: O Sarau dos Amigos acontece na residência do ator e jornalista Eduardo Romero, na rua Elvira Matos de Oliveira, 927, bairro Universitário (próximo a nova rodoviária, zona sul de Campo Grande). Informações pelos fones 96196703, 9936-3909 e 9239-4014. A entrada é um quilo de alimento não perecível, destinados a famílias carentes e obras assistenciais dos Vicentinos da Paróquia Santa Rita de Cássia.

Nidal Abdul
O Grupo folclórico Nidal Abdul é dirigido e coordenado pelo professor e coreógrafo Sahu Abel. Tem como a base de sua arte a interpretação da música árabe, levando e divulgando através de composições coreográficas o folclore dos diversos países árabes, assim como a evolução da dança folclórica na modernidade. Há um vídeo disponível no site http://www.youtube.com/watch?v=DT8QFEoMyM8 .

Street Dance
O grupo de street dance "Ferme la bouche, criado a um ano por um grupo de amigos da rede estadual de ensino em Campo Grande, tem como objetivo divulgar e ampliar a cena de Danças de Rua contemporâneas, entre os estilos mais populares podemos destacar o Jump Style e Free Steep. O grupo é formado por seis pessoas e convida a toda comunidade, indiferente de idade, para participar, suas apresentações são normalmente não programadas em lugares ao ar livre.
Num formato autodidata, o grupo se aprimora assistindo tutoriais, a última febre dos sites de relacionamento, onde fãs desse estilo de dança gravam as apresentações para divulgar de forma ampla pela Web. Segundo Nikolay uns dos criadores do grupo a premissa é "reunirmos uma galera legal, que goste de boa música, se tiverem dificuldade ou vergonha de dançar não tem importância, o grupo ensina o que aprenderam com facilidade a dança".
Azus
A banda arrisca no estilo pop rock com composições de musicas autorais. A amizade dos jovens David, Gabriel, Raike, Roger e Ezequiel cria vínculos musicais e surge então a Banda Azus. O nome é uma menção à empresa americana de hardwares de informática.
David (vocalista) teve sua primeira experiência em palco tocando na escola onde estudava, ainda no o ensino médio, juntamente com Ezequiel (baterista), durante um evento cultural. Já Roger (guitarrista) teve a oportunidade de tocar no antigo “Show Bar”, e convidou David e Ezequiel para tocarem juntos.

Download do CD do musical O Despertar da Primavera

Download do CD do musical O Despertar da Primavera

Posted using ShareThis

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O Teatro em Mato Grosso do Sul...

Como resultado do incentivo dos festivais, surgiram em Mato Grosso do Sul diversos grupos de teatro, como o GUTAC (Grupo de Teatro Amador Campo-grandense) e o GUTIC, dos quais faziam parte Américo Calheiros, Vanderley Rosa, Maria Cristina Moreira de Oliveira, Hélio de Lima, Joana d’Arc, Rosemary Lamontano. Outros grupos tiveram vida passageira, como os de Valter Rondon e José Carlos Vila.
Em Dourados, como em outras cidades do Estado, o teatro funcionou inicialmente nas escolas, que eram os centros culturais, onde se promovia o desenvolvimento das atividades estéticas.
A Escola Rio Branco, aliada ao Douradense Futebol Clube, comemorou o dia 21 de abril de 1924 com jogos esportivos e um espetáculo de gala no Teatro Palma, onde o grêmio Republicano encenou as comédias PEDRO MALAZARTE, A PROFESSORA, O ENDIABRADO PEDRINHO e AS ALMAS DO OUTRO MUNDO. Na década de trinta, segundo depoimento de Celso Muller do Amaral ao livro Memória da Cultura e da Educação em Mato Grosso do Sul, existiu o grupo de Dona Antonia Capilé, com repertório, que abrangia o drama, a comédia e a tragédia e que viajou a cidades vizinhas.
O percurso e fundador do teatro em Três Lagoas foi Nestor Guimarães, que na década de trinta encenava musicais. Do grupo fazia parte Conceição de Oliveira, uma das primeiras atrizes da cidade. Na década de sessenta, o jornalista Vicente Leão dirigiu um grupo, que ajudou na construção do Cine Lapa.
Irene Marques Alexandria é hoje a figura mais importante do teatro três-lagoense. O teatro da Patota Infantil, fundado por ela em 1974, é pioneiro na representação com bonecos.
Em 1974, é criado o TUD (teatro Universitário de Dourados). A estréia deu-se com a peça O JUMENTO E O CAPATAZ, de Antônio Rodrigues de Oliveira. Os fundadores do TUD foram Wilson Valentim Biasoto, Telma Valle Loro, Ariane Fitipaldi Gonçalves. As outras peças do repertório do TUD foram PIQUINIQUE NO FRONT, de Fernando Arrabal, REFLEXO, de José Luiz Sanfelice e OS VEDENDORES, de José Rdward, encenadas respectivamente em 1974, 1975 e 1976. Lutando contra todo tipo de falta de apoio, sobreviveu durante quatro anos, por obra e graça de seus diretores e atores, que percorriam os gabinetes governamentais a as casas de comércio da cidade, na busca de ajuda financeira para os espetáculos.
Em 1976, foi criado em Aquidauana o Grupo BATACLÃ. Constava de 18 profissionais liberais, que utilizavam como linguagem estética à música e a dublagem. Com a dificuldade de conciliar a vida teatral com a profissional, o grupo, que se apresentou com sucesso não apenas em Aquidauana, mas em várias cidades do estado e do Brasil, dissolveu-se em 1981.
É de Aquidauana o Grupo do CERA (Centro de Educação Rural de Aquidauana) que, sob a direção de Paulo Correa de Oliveira, integra as atividades cênicas na vida social da cidade, através de peças baseadas na realidade social da cidade, através de peças baseadas na realidade sul-mato-grossense.
O professor Luís Eduardo Ramos Borges dirigiu, no início dos anos oitenta, o Grupo de Teatro da Universidade Federal com o qual encenou peças de importância como A PEDREIRA DAS ALMAS, de Dias Gomes e um repertório de Martins Pena. Com a colaboração dos alunos do Curso de Comunicação e Artes, realizou importante pesquisa sobre o teatro em Mato Grosso do Sul, que infelizmente não foi publicada, mas serviu de subsídio para este trabalho.
Em 1979, é criada a Federação Sul-mato-grossense de Teatro Amador, que anualmente realizava, com o patrocínio da Fundação de Cultura, encontros e mostras de teatro em vários municípios, contribuindo para surgimento de muitos grupos de teatro em todo estado.
Aconteceu também a interferência do grande divisor do teatro de Mato Grosso do Sul, “Clovis Levi da Silva” , autor, diretor, teórico, crítico e professor. Primeiro com sua passagem pelo município de Dourados ministrando oficina e fomentando a construção do teatro municipal de Dourados, depois Campo Grande, realizando a maior oficina de interpretação e direção que se tem conhecimento em Mato Grosso do Sul nos meados da década de 90. Hoje podemos dizer o teatro, antes e depois de Clovis Levi.
A partir daí surgiu novos grupos, já com outra metodologia para o teatro. Com o surgimento das leis de incentivo o teatro teve um maior avanço onde já se tinha verba para montagem circulação, surgiram novas associações visando novos caminhos, como a “ACGT” que sonhava para Mato Grosso do Sul uma cooperativa como a CPT em São Paulo, que ficou apenas no sonho descobrimos que não estávamos preparados. Surgiram também fóruns de cultura que para o teatro foi uma grande torre de babel que nada contribui, ao contrario prestou um serviço, pois servia apenas interesse de uma minoria. Hoje estamos com um inúmeros festivais, que atende o interesses dos organizadores, porque ao contrario do futebol que para participar de uma copa se disputa as eliminatórias, no teatro ficamos na mão do senso empírico ou gosto de alguém contratado pelo poder público. Hoje se vê muitos espetáculos engavetados, que não tem pra quem apresentar. Gostaríamos que o teatro tivesse o tratamento de uns anos atrás no “Projeto A rua do Teatro” onde foram contratados todos os grupos inscritos na Fundação de Cultura. E para os festivais, regras claras, ou seja, seleção no palco. Dando oportunidade também ao interior mostrar o seu trabalho. Com essas possibilidades daria sim, para aumentar as possibilidades de um “Cene ganhar de um São Paulo “ e da forma mais coesa, Jogando.

Caso essa não seja a sua visão...não fique magoado! Poste a sua, esse espaço existe pra isso.



Fonte: http://www.overmundo.com.br/overblog/o-teatro-em-mato-grosso-do-sul

TEATRO EM MS

Fazer teatro não é tarefa fácil. Em Mato Grosso do Sul é mais difícil ainda. O Estado está longe de ter um circuito interno de apresentações, as peças mais vistas são os caça-níqueis com astros globais e cursos com qualidade para a formação de atores começam a pipocar só agora nas universidades.
Tá na hora dos empresários e pessoas ligadas a cultura acordarem e começarem a dar mais apoio para aqueles que batalham para criar uma identidade cultural própria no estado...
Vou ficar feliz quando ver o Sr. Pedro Silva e a Bigolin apoiando a cultura local ao invés de trazer lixo do eixo Rio-São Paulo...